Bitcoin pode chegar a US$ 150 mil ainda em 2025, diz fundador da Strategy

 

Bitcoin pode chegar a US$ 150 mil. Sabe aquele cara que vive falando de Bitcoin e que todo mundo no mercado de criptomoedas presta atenção? Então, Michael Saylor acabou de soltar uma previsão que deixou muita gente animada. Ele acha que a moeda digital mais famosa do mundo pode bater US$ 150 mil até dezembro deste ano.

E olha, não é qualquer um dizendo isso. Saylor é cofundador da Strategy, aquela empresa que tem mais Bitcoin guardado do que qualquer outra no planeta. Quando ele abre a boca para falar sobre cripto, o pessoal escuta.

Por que ele está tão confiante assim?

Foi numa conferência em Las Vegas, conversando com jornalistas da CNBC, que Saylor soltou essa bomba. Ele disse uma coisa interessante: os últimos 12 meses foram provavelmente os melhores da história inteira para o mundo das criptomoedas.

Mas calma, ele não está falando isso só por falar. Tem motivo.

Primeiro, lá nos Estados Unidos, a SEC (aquele órgão que cuida do mercado financeiro, tipo nossa CVM aqui) começou a aceitar melhor os tais títulos tokenizados. Sabe aqueles investimentos tradicionais? Agora podem rodar na tecnologia blockchain. É um avanço e tanto.

Depois tem o Scott Bessent, que é o cara que cuida do dinheiro do governo americano. Ele está defendendo as stablecoins, aquelas moedas digitais que têm o valor amarrado ao dólar. A ideia é usar isso para manter o dólar forte no mundo todo.

E tem mais: o governo americano como um todo está tratando as criptomoedas com bem menos desconfiança do que antes. As regras estão ficando mais claras, e isso é ótimo para quem investe.

“A gente espera que até o fim do ano chegue perto dos US$ 150 mil. Esse é o consenso dos analistas que acompanham nossa empresa”, explicou Saylor.

Mas a coisa não estava meio complicada?

Pois é. E aqui vem o ponto interessante.

Essa previsão toda está saindo justo num momento em que o mercado levou uma pancada forte. Aconteceu o seguinte: Donald Trump, que é presidente dos Estados Unidos, anunciou que ia cobrar 100% de imposto extra em produtos que vêm da China. Foi aquele susto.

Quando isso acontece, os investidores ficam com medo. Afinal, Estados Unidos e China são as duas maiores economias do mundo. Se eles brigam, todo mundo sente o baque. E o Bitcoin, que já costuma subir e descer bastante, sentiu também.

A luz no fim do túnel

Só que tem uma coisa. Muita gente do mercado está vendo esse tombo como algo passageiro.

Tem uns analistas lá da The Kobeissi Letter que falaram assim: “Olha, essa queda de outubro foi por causa de coisas técnicas de curto prazo. A tendência de longo prazo continua sendo de alta”. Basicamente, eles estão dizendo que é como quando você está numa estrada subindo a serra e tem aquele trecho que desce um pouco. Não quer dizer que você não está indo para cima.

E sabe o que aconteceu nas semanas seguintes? Tanto os americanos quanto os chineses começaram a falar mais baixo. Aquele clima de guerra comercial deu uma esfriada. Os dois lados deram sinais de que querem conversar e resolver as coisas.

Trump até mudou de ideia. Ele vai se encontrar com Xi Jinping, o presidente da China, numa reunião importante que acontece na Coreia do Sul nesta sexta-feira. Quando os líderes se sentam para conversar, é sempre um bom sinal.

O acordo que pode mudar o jogo

No domingo, o Bessent soltou uma notícia que fez o mercado respirar aliviado. Ele disse que Estados Unidos e China chegaram numa estrutura “substancial” de acordo comercial.

Pode não parecer, mas isso é grande. Muito grande.

Anthony Pompliano, um investidor conhecido que sempre dá umas opiniões certeiras, não se aguentou: “Os preços dos investimentos vão enlouquecer esta semana se anunciarem o acordo e se o banco central americano cortar os juros. Segurem firme”.

É que funciona assim: quando as duas maiores economias do mundo se entendem, o dinheiro circula melhor. Os investidores ficam mais à vontade para arriscar. E aí ativos como as criptomoedas costumam se dar bem.

Será que vai rolar mesmo?

Olha, vou ser sincero com você. Ninguém tem bola de cristal para prever o preço do Bitcoin com certeza absoluta. A moeda é conhecida justamente por isso: um dia está nas alturas, no outro despencou. É montanha-russa pura.

Mas tem alguns pontos que jogam a favor da previsão do Saylor.

O ambiente regulatório realmente melhorou bastante. Grandes bancos e instituições financeiras estão entrando de cabeça no mercado cripto. E se esse acordo comercial sair mesmo, pode dar aquele empurrãozinho que faltava.

Por outro lado, ninguém pode ignorar os riscos. Inflação ainda preocupa. O banco central americano pode tomar decisões que afetam tudo. Eventos inesperados acontecem. Então é aquilo: otimismo sim, mas com os pés no chão.

E quem tem Bitcoin, o que faz?

Se você já investe em cripto ou está pensando nisso, a dica é: não tire o olho das notícias. O mercado de moedas digitais não vive numa bolha. Tudo que acontece na economia mundial mexe com ele.

Tem aquela regra de ouro que vale sempre repetir: só invista o que você pode perder sem passar aperto afinal. Cripto pode render bem, sim por fim. Mas também pode cair feio. Diversificar é essencial. Nunca coloque todo seu dinheiro num lugar só.

O que vem por aí?

 

 

A previsão de US$ 150 mil até o final do ano pode soar exagerada para alguns assim. Para outros, faz todo sentido quando você olha a história do Bitcoin afinal. A moeda já passou por quedas brutais e sempre voltou mais forte contudo.

O que vai definir mesmo são esses próximos acontecimentos enfim. O tal acordo comercial vai sair dessa forma? O banco central americano vai mexer nos juros acima de tudo? Como o mercado vai reagir a tudo isso assim?

Se as coisas se encaixarem direitinho, Saylor pode estar certíssimo na previsão dele enfim. Mas se aparecer algum problema pelo caminho, bom, aí é outra história.

No fim das contas, é isso que torna o mercado de criptomoedas tão interessante e ao mesmo tempo tão desafiador. Nunca dá para ter certeza total portanto. Mas quem estuda, acompanha e investe com responsabilidade pode aproveitar as oportunidades quando elas aparecem.

Vamos ver no que dá.

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Fonte: coinmarketcap