Brasil sobe no ranking de felicidade enquanto EUA despencam

Brasil sobe no ranking de felicidade. Você já parou pra pensar se os brasileiros estão mais felizes hoje do que há alguns anos? Parece uma pergunta difícil de responder, né? Mas acredite: tem gente que mede isso. E os resultados acabam de sair.
O Brasil deu um salto no ranking mundial de felicidade divulgado pela ONU. Saímos da 44ª posição e fomos direto para o 36º lugar. Isso significa que subimos 8 posições de uma vez só.
E olha, não foi pouca coisa não.
Como eles medem felicidade?
Antes de continuar, deixa eu explicar como funciona essa história toda. A ONU faz uma pesquisa gigante em mais de 140 países. Eles simplesmente perguntam para as pessoas: como você avalia sua vida? De 0 a 10, tá feliz ou não?
Quem faz essas entrevistas é uma empresa chamada Gallup. Eles viajam o mundo todo conversando com gente de todos os tipos. Rico, pobre, jovem, idoso. Todo mundo entra na conta.
Aí juntam tudo e montam esse ranking que saiu agora em março de 2024.
Finlândia segue imbatível no topo
Pelo oitavo ano seguido, a Finlândia é o país mais feliz do planeta. Sim, oito anos! Logo atrás vêm Dinamarca e Islândia. Basicamente, aqueles países gelados do norte da Europa dominam a lista.
Mas sabe o que chamou atenção mesmo?
Os Estados Unidos caíram para o 24º lugar. Pela primeira vez em 20 anos, eles ficaram fora do top 20. A Alemanha também despencou, foi para o 22º. São países ricos, potências econômicas, mas parece que isso não tá sendo suficiente para deixar o povo contente.
E os nossos vizinhos?
A Argentina também melhorou. Saiu da 48ª posição e foi para a 42ª. Só que o Brasil foi além. A gente tá 6 posições à frente dos hermanos agora.
Outros países aqui da América Latina também se saíram bem. O México aparece em 10º lugar – pasmem, top 10 mundial! Costa Rica ficou em 6º. Uruguai em 28º.
Dá pra ver que a turma latina tem um jeitinho especial de encarar a vida, mesmo com todas as dificuldades econômicas que a gente conhece bem.
Por que o Brasil melhorou?
Essa é a pergunta de um milhão. O relatório não entra em detalhes específicos sobre cada país. Mas dá pra imaginar algumas coisas.
A economia deu uma respirada depois da pandemia. O desemprego caiu um pouco. As pessoas voltaram a sair, a se encontrar, a viver de novo.
E tem aquele lance típico nosso: brasileiro não desiste fácil. A gente passa por cada situação complicada e ainda arranja um jeito de dar risada no meio do caos. Pode parecer besteira, mas isso conta muito.
Pensa bem. Quantas vezes você não viu alguém fazendo piada numa fila enorme? Ou transformando um problema em motivo de conversa descontraída? Essas pequenas coisas fazem diferença no final das contas.
O que realmente deixa as pessoas felizes?
Aqui vem uma descoberta interessante da pesquisa: dinheiro não é tudo. Claro que ajuda bastante – ninguém fica feliz passando necessidade. Mas depois que você tem o básico garantido, outras coisas pesam mais.
Tempo com a família. Sentir que você pode confiar nos vizinhos. Ter liberdade para fazer escolhas. Saúde. Segurança.
Os países ricos que caíram no ranking talvez estejam pagando o preço de um estilo de vida muito corrido. Todo mundo trabalhando demais, estressado, sem tempo para nada. Ganha bem, mas vive mal.
Já imaginou viver num lugar onde você mal conhece quem mora do lado? Onde você passa o dia inteiro trabalhando e chega em casa só pra dormir? Tem gente que vive assim. E parece que isso tá cobrando seu preço.
Reino Unido também patina
Os britânicos caíram para a 23ª posição. É o pior resultado deles desde 2017. Outro país tradicionalmente rico que viu a felicidade do seu povo despencar.
Isso mostra algo que vale a pena refletir: ter uma economia forte não garante que as pessoas estejam bem. Talvez a gente precise repensar o que significa “dar certo na vida”.
Quem mais aparece na lista?
Vale dar uma olhada em outros países bem colocados. Holanda ficou em 5º. Suíça em 13º. Canadá em 18º. Austrália em 11º.
Na Ásia, Singapura aparece em 34º. No Oriente Médio, os Emirados Árabes lideram em 21º.
É uma mistura interessante de culturas, sistemas políticos e realidades diferentes. Isso prova que não existe uma fórmula única. Cada lugar encontra seu próprio caminho.
O desafio agora é não parar
Pro Brasil, o grande lance é continuar melhorando. Ainda estamos no meio da tabela, longe do topo. Mas subir 8 posições de uma vez mostra que alguma coisa está funcionando.
Precisamos continuar trabalhando nas nossas questões. Saúde pública ainda precisa de muito investimento. Educação também. Segurança, nem se fala. As desigualdades sociais continuam enormes.
Mas pelo menos agora a gente tem um dado concreto: estamos indo no caminho certo. Devagar, com tropeços, mas indo.
Vale celebrar?
Com certeza.
Às vezes a gente fica tão focado nos problemas que esquece de reconhecer quando algo melhora. Subir 8 posições num ranking mundial não acontece por acaso. Significa que milhões de brasileiros estão avaliando suas vidas de forma um pouco mais positiva.
E olha, conhecendo o brasileiro, isso não é pouco. A gente passa por cada aperto e ainda consegue encontrar motivo para sorrir. Seja num churrasco improvisado, numa conversa na padaria, num jogo de futebol na praça.
Essas pequenas alegrias do dia a dia formam o que chamam de felicidade. E aparentemente, segundo a ONU, a gente tá fazendo isso direito.
Reflexão final
Esse ranking nos ensina algo valioso dessa forma. Felicidade não está só na conta bancária acima de tudo. Está na qualidade das nossas relações enfim. Na sensação de segurança acima de tudo. Na liberdade de ser quem você é assim. No apoio que você recebe quando precisa afinal.
O Brasil ainda tem um caminho longo pela frente enfim. Mas saber que estamos melhorando já é um bom começo. Porém, quem sabe, com o tempo, a gente não chega mais perto do topo?
Por enquanto, vamos celebrar essa pequena vitória. Bem como, continuar fazendo o que brasileiro faz de melhor: encontrar alegria mesmo nas situações mais difíceis.
Fonte: infomoney.com.br

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