Operadora nigeriana sofre com cortes em cabos de fibra óptica

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Operadora nigeriana sofre com cortes em cabos de fibra óptica e deixa milhões sem internet

Operadora nigeriana sofre com cortes em cabos de fibra óptica. Imagina você acordar de manhã, pegar o celular e… nada. Sem internet, WhatsApp e Instagram. Foi exatamente isso que aconteceu com milhões de nigerianos na segunda-feira passada. E o pior: não foi problema no chip nem no aparelho. A fibra óptica que leva internet para a região simplesmente parou de funcionar.

A Globacom (conhecida por lá como Glo), uma das maiores operadoras de telefonia da Nigéria, confirmou que enfrentou uma pane generalizada de rede. O problema afetou várias cidades importantes do norte do país, incluindo a capital Abuja. E tudo por causa de algo que parece simples, mas que tem sido uma dor de cabeça constante: cortes nos cabos de fibra óptica.

O que aconteceu exatamente?

A confusão começou ao meio-dia de segunda-feira. De repente, pessoas em cidades como Kano, Jos, Kaduna e Bauchi ficaram sem conseguir fazer ligações ou usar a internet no celular. Parece que alguém desligou o interruptor geral da região.

Mas a verdade é mais complicada. Vários cabos de fibra óptica – aqueles fios que levam internet de um lugar para outro – foram cortados ao mesmo tempo em diferentes pontos. É como se alguém cortasse várias estradas importantes de uma vez só: o trânsito vira um caos total.

A própria Glo explicou nas redes sociais que o problema começou em algumas cidades por volta do meio-dia e foi se espalhando ao longo da tarde. Às 15h22, mais cidades ficaram sem sinal. E às 17h45, outras regiões também caíram. Foi tipo um efeito dominó.

Por que isso é tão grave?

Pensa na sua rotina diária. Quantas vezes você usa o celular? Para trabalhar, estudar, pagar contas, conversar com a família… Agora multiplica isso por milhões de pessoas. É muita gente afetada.

A empresa prometeu que está trabalhando “incansavelmente” para resolver o problema. Mas quem já passou por situação parecida sabe: enquanto não volta, é um transtorno danado.

Brasil também sofre com isso?

Aqui no Brasil, a gente está acostumado com quedas de internet de vez em quando, né? Mas o problema na Nigéria tem uma dimensão diferente. Lá, os cortes em cabos de fibra óptica viraram praticamente uma epidemia.

Entre janeiro e agosto de 2025, foram registrados mais de 19 mil casos de cabos cortados. Sim, você leu certo: dezenove mil! É uma média de cerca de 80 cortes por dia. Imagina se isso acontecesse aqui no Brasil com essa frequência?

E tem mais: além dos cortes acidentais, tem muita gente roubando e vandalizando essas estruturas. São torres de celular sendo furtadas, cabos sendo roubados para vender como sucata… É um problema sério mesmo.

Quanto isso custa?

Não é só o inconveniente de ficar sem internet. Tem o lado financeiro também. As empresas de telecomunicações nigerianas gastaram mais de 23 milhões de dólares só em 2023 para consertar esses cabos cortados. Isso dá quase 140 milhões de reais na conversão direta.

E sabe quem acaba pagando essa conta no final? A gente, o consumidor. Porque as empresas precisam repassar esses custos de alguma forma.

Até meados de 2025, o número de casos de vandalismo já tinha passado de 35 mil incidentes. Os especialistas dizem que isso representa bilhões de nairas (a moeda de lá) em prejuízos. Muita grana jogada fora.

O governo está fazendo alguma coisa?

O governo nigeriano reconheceu que a situação é crítica. Tanto que declarou toda a infraestrutura de telecomunicações como “Infraestrutura Nacional de Informação Crítica”. No papel, isso significa que torres, cabos de fibra óptica, estações e data centers viraram prioridade nacional.

É tipo quando aqui no Brasil a gente classifica energia elétrica e água como serviços essenciais. A ideia é dar mais proteção e punir quem danifica essas estruturas.

Mas na prática? Bem, os números mostram que ainda tem muito chão pela frente. Em dois meses, foram registrados mais de 1.100 cortes de fibra, 545 casos de negação de acesso às equipes de manutenção e quase 100 roubos.

Por que isso importa para o futuro?

A Nigéria, assim como o Brasil, está tentando construir uma economia digital mais forte. Quer mais empresas de tecnologia, mais comércio eletrônico, mais serviços online. Mas como fazer isso se a internet vive caindo?

Os especialistas são diretos: se o país quer mesmo crescer nessa área, precisa resolver esse problema dos cabos de fibra óptica urgentemente. Não dá para ter uma economia digital forte com uma infraestrutura que parece queijo suíço, cheia de buracos.

É aquela história: de nada adianta ter os melhores aplicativos, os celulares mais modernos, se a estrada que leva a internet até você está sempre quebrada.

E a Glo, resolveu o problema?

Até o momento da publicação desta matéria, a empresa continua trabalhando para restabelecer completamente os serviços. A equipe técnica está no campo tentando consertar todos os pontos onde os cabos foram danificados.

Mas é trabalho para dias, não para horas. Cada corte precisa ser localizado, o cabo precisa ser emendado corretamente, testado… É um processo demorado e complicado.

Enquanto isso, milhões de nigerianos seguem com dificuldades para usar serviços básicos de voz e dados. Parece até coisa do passado, não é? Mas é a realidade atual de muita gente por lá.

O que aprendemos com isso?

Essa história da Nigéria serve de alerta para qualquer país, incluindo o Brasil. A infraestrutura de telecomunicações é vital para a vida moderna. Não é luxo, é necessidade básica.

Proteger esses cabos, punir quem os danifica e investir em segurança não é exagero. É questão de sobrevivência econômica e social no mundo atual enfim.

Da próxima vez que você reclamar porque a internet deu uma travadinha, lembra dessa história. Porém Poderia ser bem pior. Além disso Poderia ser como na Nigéria, onde cortar cabo de fibra óptica virou quase rotina e milhões ficam literalmente desconectados do mundo.

Fonte: https://coinmarketcap.com/community/articles/69092704babf112a654458ac/

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