Xi adota tom conciliador em encontro com Trump

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Xi Jinping adota tom conciliador em encontro com Trump e fala em “parceria e amizade”

 

Xi adota tom conciliador em encontro com Trump. Observando com cuidado, as potências mundiais maiores, as vezes, precisam conversar. Nesta quinta-feira, Xi Jinping se encontrou com Donald Trump, na Coreia do Sul. O ambiente era diferente, distante das brigas de sempre, com Xi mencionando “parceria e amizade” isso é bom no meio das tensões mundiais.

Esse evento marcou o primeiro contato deles, face a face, desde que o Trump tomou posse. O encontro aconteceu em Busan, local da cúpula da APEC, que junta as maiores economias do Asia-Pacífico.

A reunião chamou a atenção do mundo todo. Mudanças nas relações entre China e Estados Unidos podem influenciar várias nações, até o Brasil.

Um exemplo? Quando os Estados Unidos colocam barreiras tecnológicas à China, o preço dos eletrônicos, como celulares e computadores, tende a subir. Somos nos os consumidores, que sofremos essas consequências diretas.

Xi fala sobre colaboração

No começo da conversa, Xi tentou suavizar o clima. Ele disse que os desentendimentos entre as duas maiores economias do mundo são “normais”, mas a colaboração entre elas é crucial pra manter o progresso das relações.

Essa comparação fez sentido pra geral.

Xi implicitamente deixou entender que os vínculos entre ambas as nações são muito grandes pra ceder a diferenças. Sua fala mostro a compreensão dum cenário tenso, contudo acreditou na capacidade de ações conjuntas.

Trump respondeu num tom parecido. Ele elogiou Xi, chamando ele de “negociador duro”, um elogio, vindo dele, que parece um reconhecimento. Também disse que esperava uma “reunião muito boa”. Essa educação, vinda dos dois chefes, foi uma coisa fora do comum.

Fofocas

O foco principal da reunião foi sobre as clássicas brigas – comércio, tecnologia e o TikTok – sempre causando confusão.

O governo americano insiste pra empresa chinesa se livrar dos seus negócios nos EUA, explicando que é por questões de segurança, mas Pequim rebateu com restrições na exportação de minerais essenciais, que precisa pra fabricar chips e peças de tecnologia.

Ao mesmo tempo, a China acalmou os ânimos ao voltar a comprar soja americana, algo que não acontecia há muito tempo, sinalizando a vontade de Xi em consertar as relações.

Considerando a perspectiva brasileira este cenário reveste-se de grande relevância a China é o principal cliente da nossa soja e, se a nação asiática volta a adquirir dos Estados Unidos parte dessa demanda pode reduzir-se em nosso território. Em última instância, esta reaproximação bilateral também influencia o agronegócio nacional e, por extensão, os preços dos produtos alimentícios.

Trump e sua “demonstração de força”

Precedentemente à reunião, Trump divulgou uma declaração que gerou considerável discussão. Por meio de sua plataforma Truth Social, o mesmo comunicou ter autorizado a restauração de testes nucleares nos Estados Unidos.

Tal anúncio despertou considerável repercussão. Várias pessoas interpretaram a iniciativa como um esforço para demonstrar poderio, precedendo as negociações com Xi – algo que tipifica o estilo de Trump, que frequentemente entrelaça política e entretenimento.

Essa categoria de atitude habitualmente suscita opiniões conflitantes; alguns percebem-na como uma estratégia negocial, enquanto outros a interpretam unicamente como provocação. Independente da análise, a mensagem transmitida evidenciou-se clara: ele desejava exibir vigor antes de participar das tratativas.

Pensando do ponto de vista do Brasil, essa situação importa muito a China, o maior comprador da nossa soja e, caso a China retome compras dos Estados Unidos, parte da demanda poderá cair aqui. No fim das contas, essa reaproximação entre os países também impacta o agronegócio nacional e, consequentemente, os valores dos alimentos.

Trump e sua “mostração de força”

Antes da reunião, Trump lançou uma declaração que deu o que falar. Pela sua rede social Truth Social, ele avisou que tinha liberado o retorno dos testes nucleares nos Estados Unidos.

O anúncio causou grande alvoroço. Várias pessoas viram isso como um jeito de mostrar força, antes das conversas com Xi – um jeitão do Trump, que sempre mistura política e entretenimento.

Esse tipo de coisa quase sempre gera opiniões divergentes alguns veem uma tática de negociação, outros só enxergam provocação. Seja como for, a mensagem foi clara: ele queria mostrar força antes de conversar.
### Xi retorna à Coreia do Sul após 11 anos

Destaca-se, sem duvidas, o hiato temporal: Xi Jinping não punha os pés na Coreia do Sul já fazia mais de dez anos. Sua presença na cúpula da APEC carrega um simbolismo forte, realmente. A Coreia funciona, de certa forma, como uma intermediária natural entre China e EUA, falano com os dois lados, mesmo em meio às tensões. A visita mostra os esforços chineses em mostrar abertura ao diálogo, quem sabe para amenizar a imagem de uma nação fechada, algo rígida, que lhe atribuíram.

E o Brasil, o que lucra com isto?

Vocês devem estar se perguntando: “Como isso afeta o Brasil na real?”. E a resposta é: bastante!

As briga$ entre China e Estados Unidos afetam a economia global, pra mal. Vemos os preços das commodities subindo, o dólar meio instável, e menos investimentos vindo de fora.
Por outro lado, o diálogo entre as partes, frequentemente, despoleta uma resposta positiva no mercado.

Para o Brasil, cuja economia balança na exportação para esses dois países, a concórdia entre eles é vital importância. Um pacto trivial, sobre comércio ou tecnologia, pode chacoalhar o câmbio, o custo da soja, minerais, e até mesmo inflação.

Em suma, as negociações numa sala de reuniões no outro lado do mundo pode sim, ter influência direta em nossa economia aqui, no Brasil.

Um avanço devagar, mas notável

No geral, a reunião de Xi Jinping com Donald Trump, mesmo sem grande anúnciios, exibiu o fundamental o diálogo.

Xi tentou mostrar abertura, enquanto Trump escolheu uma mix entre firmeza e diplomacia. Isso se manifesta um ensaio de paciência, com seus percalços e felicidades. Nenhum dos líderes quer soar fraco, ainda assim, os dois percebem: exagero, e o prejuízo abala o mundo todo.
No fundo, viu-se um quase insignificante avanço para um ambiente menos agreste, isso em um cenário global complicado, já denota um promissor recomeço.

Além disso, é necessário admitir: no turbilhão das crises e rivalidades, qualquer sinal de acordo merece um suspiro.

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